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01. The Snake & … 2:55
02. … The Stick 3:37
03. S Bar X 4:59
04. Stallkicker 7:44
05. Sweetheart 5:23
06. Sawmill 5:32
07. Skin 5:22
08. Sorry 7:27
09. Shine (Glimmer) 32:37

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Por Al Schenkel

Verdadeiro patrimônio das música experimental mundial, o Oxbow nasceu em 1989 em San Francisco, Califórnia após a ruptura da banda de hardcore também californiana Whipping Boy. Contando com os músicos Dan Adams, Greg Davis e Niko Wenner, além do frontman Eugene Robinson — ex-fisiculturista e segurança — o quinteto traz em sua sonoridade uma combinação explosiva de elementos encontrados no noise rock, avant-garde jazz, blues, sludge e post-hardcore.

An Evil Heat, lançado em 2002 pela americana Neurot Recordings (selo criado por membros do Neurosis e Tribes of Neurot) é o quinto álbum de uma discografia composta por seis caóticos e intensos discos de estúdio, dois discos ao vivo e um punhado de EPs e singles lançados por diferentes selos, entre eles a Hydra Head Records, selo encabeçado por Aaron Turner, líder da banda de post-metal Isis.

Logo abaixo, no vídeo, você poderá conferir a banda executando ao vivo Stallkicker, quarta faixa de An Evil Heat, esta obra prima repleta de descomunal violência, demência e sexualidade.

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01. Freddy 5:25
02. Untitled
03. Underwear Maintenance 3:44
04. Sexy Money 5:15
05. Monkey Boy 3:30
06. Potato Wine 3:38
07. Swineherd In The Tenderloin 3:44
08. Twerpenstein 4:28

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Por Al Schenkel

Com três álbuns de estúdio, uma compilação, um EP e um single lançados pela Alternative Tentacles de Jello Biafra, o Tragic Mulatto foi uma banda de vida curta nascida em San Francisco, na Califórnia. Formada por Fluffy, Blossom, Flossy, Sweetums and A Piece of Eczema, o quinteto permaneceu na ativa entre meados dos anos 80 e início dos 90.

Dotados de um humor escatológico, apresentações bizarras e com letras carregadas de temas sexuais, o Tragic Mulatto foi uma das bandas mais genialmente insanas já surgidas em território norte americano, rendendo comparações aos contemporâneos da texana Butthole Surfers: “Butthole-esque rhythmic chaos”.

Apesar das críticas elogiosas durante o curto tempo em atividade, a banda sempre permaneceu injustamente as margens do mainstream, mas como o Ride Into The Sound tem como um dos principais objetivos trazer a tona estes tesouros esquecidos, deixo-lhes com Locos Por El Sexo, segundo álbum deste esporro sonoro e recentemente descoberto por este que vos escreve.

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01.Opening Suite 10.39
02.Roundhouse 1.41
03.Senator Robinson’s Speech 3.24
04.Bleth My Thoul 1.08
05.Intermission (Lawrence Of A Labia) 5.01
06.Tonight You Look Like A Spider 2.07
07.Uncle 4.10
08.Thee Itch 4.08
09.The Door 1.31
10.Visualize This 12.02
11.Conclusion 3.08

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Por Al Schenkel

Com lançamento oficial datado ao dia 26 de junho via Joyful Noise, Tonight You Look Like A Spider é o aguardadíssimo disco de estréia solo de David Yow, ex-líder de duas das maiores e mais causticas bandas americanas de noise rock das décadas de 80 e 90, o The Jesus Lizard e o Scratch Acid.

Tonight You Look Like A Spider é o primeiro disco cheio de Yow em quatorze anos após a separação do Jesus Lizard e traz uma nova concepção artística ao histórico do músico. O álbum conta com onze faixas regadas a experimentações e texturas que vão do ambient ao noisy utilizando sons eletrônicos, pianos dissonantes, gritos, sussurros e uma imensidão de esfeitos que fazem a obra transitar livremente entre atmosferas avant garde e o free jazz, gêneros praticamente nunca explorados nos trabalhos anteriores de Yow.

Diferente de tudo já gravado pelo Jesus Lizard, Tonight You Look Like A Spider não faz o papel de dar segmento a sonoridade noise rock abrasiva e violento característico da banda, mas acerta desde o princípio por ser audacioso e por ampliar uma nova esfera artística  na carreira do músico.

As+High+as+the+Highest+Heavens+and+From+the+Center+TrueWidowAsHighAsTheHighest

01. Jakyl 5:50
02. Blooden Horse 7:05
03. N.H. 6:40
04. Skull Eyes 3:45
05. Wither 5:10
06. Boaz 7:22
07. Night Witches 3:16
08. Interlude 0:56
09. Doomseer 9:06

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Por Carlos André

True Widow consiste em um trio texano formado em 2007, cujos integrantes atendem pelas alcunhas de D.H., Nikki e Slim. Não muito depois de sua fundação, os cidadãos surgem ao mundo com um álbum auto-intitulado no fim de 2008, arrebatando tudo com uma mistura devastadora de Stoner Metal, Sludge, Shoegaze e Slowcore. Nomes como jesu, Pelican, Mogwai, Slowdive e, principalmente, o sempre infelizmente esquecido Codeine vem a mente conforme as suas músicas tomam seu rumo, ainda que a verdadeira viúva tenha uma identidade tão marcante a ponto de eliminar qualquer ambiguidade. Em meio a toda essa névoa densa e pegajosa, veio a tona o segundo trabalho, intitulado “As High as the Highest Heavens and From the Center to the Circumference of the Earth”. Nome pequeno e fácil de decorar, não acham? Nele, os norte-americanos refinam ainda mais sua verve sônica, nos trazendo um álbum delicioso para ser degustado em dias preguiçosos e vagarosos. Sem dúvidas, um dos projetos mais intensos e diferenciados na ativa atualmente, sendo não mais do que sua obrigação conferi-los e apreciá-los.

“True Widow, who grabbed those lackadaisical grunge breakdowns we didn’t even realize we missed, and drew them out in an epic swell of apathy and stoned whateverness”.

dreamdecay

01. Nveedle 7.39
02. Nvun 1.58
03. Strinvg 2.28
04. / 3.09
05. Ceilinvg Fan 3.18
06. Emptynv 6.27
07. Perpetualnv 2.24
08. \ 8.33

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Por Al Schenkel

Após uma grande estréia através do EP Fern, lançado em 2012, o Dreamdecay trouxe a tona seu primeiro full-lenght no último 23 de maio deste ano. NVNVNV marca a mudança da banda para a Iron Lung Records, selo especializado em punk, hardcore e noise-rock situado em Seattle, cidade de origem da banda.

Formada em 2011 por Gallego, Merz, Clackley e Gaziano, o quarteto despeja em pouco mais de trinta minutos oito canções pós-apocalípticas  em um dos registros mais caóticos do ano até o momento.  NVNVNV reúne notáveis assimilações em sua essência com a sonoridade de bandas como Swans,  Pissed Jeans, Sonic Youth e Jesus Lizard, infundindo uma catarse explosiva e ruidosa da primeira até a última microfonia.  Altamente recomendado.

 

Zomes “Time Was” (2013)

Publicado: 22 de abril de 2013 em Ambient, Drone, Electronica, Experimental
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zomes

01.Loveful Heights 5.08
02. Monk Bag 6.36
03. Silentium 3.21
04. Little Lucid Dreamer 4.08
05. Footpaths 5.21
06. Equinox 4.52
07. Time Was 3.13
08. Cave Mountain Stream 4.29

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Por Al Schenkel

Time Was, quarto disco do Zomes marca duas importantes evoluções ao trabalho do mito Asa Osborne a frente de seu projeto pós-Lungfish: as primeiras gravações feitas em um estúdio e não em um gravador cassete, e a adição da vocalista sueca Hanna Olivegren, tornando o até então one-man band em um duo.

Sem grandes mudanças de tons ou complexidade nas estruturas musicais, Time Was segue a linha proposta por Osborne desde o início do projeto lá em 2008, ou seja, drones e melodias sustentadas sob notas de teclado longas e monótonas e baterias pré-programadas, criando um ambiente hipnótico para guiar a voz quente e lânguida de Hanna pelas oito faixas de poder mântrico e de uma profundidade quase religiosa que compõem a obra.

Time Was é um dos discos mais intensos e belos dos últimos anos, e canções como “Loveful Heights”, “Silentium”, “Time Was” e “Cave Mountain Stream” são algumas da provas irrefutáveis da tamanha grandiosidade que Asa Osborne e Hanna Oliveren alcançaram nesta sua primeira parceria. Torçamos para que este seja apenas o primeiro de muitos outros trabalhos que virão envolvendo estes dois gênios focados e aliados a este mesmo bem comum.

Front

1. Bored 3:58
2. You’re Gonna Die 2:52
3. November 22nd 1963 4:21
4. Meet The Creeper 4:55
5. Nobody Knows 3:25
6. What Do I Get? 4:14
7. Goin’ To Lose 2:53

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Com o nome inspirado em um filme de ficção científica cult japonês de 1968, o Destroy All Monsters nasceu em 1973 pelas mãos dos  estudantes de arte: Niagara, Jim Shaw , Mike Kelley e Cary Loren, sendo influenciados fortemente pela cultura underground mundial, difundida nas mais diversas manifestações artísticas: histórias em quadrinho, filmes noir, cultura beat, filmes de monstros, futurismo e afins.

Com a saída de Kelley e Shaw em 1976 e nenhum registro oficial realizado até então, Niagara e Loren deram continuidade ao DAM, recrutando os irmãos Larry e Ben Miller para assumirem respectivamente guitarra e saxofone, e cerca de seis meses depois Ron Asheton, ex-guitarrista dos Stooges e o ex-baixista do MC5, Michael Davis também se juntariam ao combo, trazendo ainda mais energia e causticidade ao grupo.

Entre inúmeros desentendimentos envolvendo os membros da banda e algumas trocas de integrantes, o Destroy All Monsters seguiu suas atividade até 1985, com apresentações esporádicas desde então. E apesar de pouca notabilidade, dos poucos singles lançados durante a vida e tendo a maior parte de sua discografia composta por compilações e bootlegs, o DAM conseguiu manter seu nome entre algumas das bandas mais abrasivas de sua geração, tendo seu núcleo de criação baseado sob o pretexto de ser uma reação direta às pretensões e complacência da música pop dos anos 70, ou sob um dos contextos mais honráveis e genuínos do rock and roll, contestação.

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Sinopse: Mark Sandman morreu como viveu: surpreendendo. Seja com sua primeira banda Traet Her Right e depois com o Morphine, deixou claro que não é necessário seguir regras para se fazer música de qualidade. Quando apareceu no início dos anos 90 com uma formação sem guitarra, com bateria, saxofone e seu baixo de duas cordas tocado com slide, o músico rompeu todos os esquemas da auto-alimentada cena roqueira e foi apontado como um messias. Ben Harper, Queens of Stone Age, John Medeski estão entre os convidados deste filme a falar de sua genialidade.

Título Original: Cure for Pain – The Mark Sandman Story

Prêmios: Chopin’s Nose 2012, Sound Unseen 2011 Jury Award, Canadian Music Week 2011 Best Film
Estrelando: Membros da família de Sandman, Seth Mnookin, Steve LaBate, Ben Harper, John Medeski, Les Claypool, Mike Watt, Josh Homme, Dana Colley, Billy Conway e Jerome Deupree
Realizado por: Rob Bralver & David Ferino
Produzido por: Jeff Broadway

Duração: 01:25:44
Tamanho: 1,45 GB
Formato: AVI
Legendas: Embutidas PT Brasil

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01. Luminous Skull
02. Dark Report
03. Rpr
04. Natural Systems
05. Negative Reversal
06. Dstl Sgnl

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Msg Rcvd é o 11° disco de estúdio da carreira do Neptune, banda vinda de Boston,  Massachusetts e uma das mais impressionantes e malucas no ramo da experimentação dos nomes que estão em atividade. Formada em 1994 pelo artista/músico Jason Sanford, o quarteto que também conta com Kevin Micka, Farhad Alexander Ebrahimi e Mark Pearson abusa de timbragens extraídas dos instrumentos confeccionados pela própria banda, criando uma sonoridade completamente autoral entre desconstruções e caos em climas sintéticos/orgânicos, assegurando seu nome no topo da mesma escola de experimentalismo a qual o mestre Blixa Bargeld e seu Einstürzende Neubauten são patronos desde o início dos anos 80.

Um dos discos mais impressionantes lançados no ano passado mas que infelizmente passou batido.

 

OBS.: Confira a bela resenha sobre o disco anterior do Neptune, chamado Silent Partner no blog parceiro Pequenos Clássicos Perdidos.

Home Of The Brave “Single” (1989)

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1. Home of The Brave 3.14
2. Warhead 4.15

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Smokers’ Paradise “EP” (1987)

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01. Smokers’ Paradise 2.44
02. Three Cool Cats 2.55
03. ShockHammer Thirteen 4.17
04. Emperor Calvin 2.05
05. Medicine Lake 4.53
06. Eat Lead 3.09

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The Ice Machine “LP” (1986)

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01. Song Of The South 2.27
02. Ancient Axes 2.27
03. Daylight 3.13
04. Baskets And Clocks 3.41
05. Deadly China Doll 3.37
06. Laid So Low 3.23
07. Took A Hammering 2.54
08. Walter 2.35
09. Silver Blood 1.51
10. Where 2.46
11. Gun Shy 2.34
12. Evil Last Night 3.05

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The Very Long Fuse “EP” (1985)

front

01. Precision 1.38
02. (Knife In The) Marathon 2.59
03. Lady In The Lake 2.29
04. Soul Of Japan 2.19
05. The Imperial Clawmasters’ Theme 1.31
06. Monster’s Sanctuary 2.22
07. Christian Soldiers 3.15
08. Morning 2.16

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Formada por Steve Björklund, veterano da cena punk 80’s de Chicago e ex-membro das bandas Strike Under e Terminal Beach, o Breaking Circus nasceu em 1984 na cidade natal de Björklund, vindo a mudar sua sede algum tempo mais tarde para Minneapolis.

Com a sonoridade baseada em uma fusão direta que aborda tanto o lado mais barulhento quanto algumas levadas mais pop e simples encontradas nos gêneros post-punk, noise-rock e new wave o Breaking Circus rendeu comparações aos conterrâneos da banda Big Black, devido ao uso de um Roland TR-606 apesar de maior acessibilidade em suas composições.

Além do já citado Steve Björklund, a banda também contava com o baixista do Rifle Sport, Peter Conway (aka Flour), Phil Harder e Todd Trainer, que mais tarde viria a se juntar ao Shellac. Sua curta discografia é composta pelos Eps “The Very Long Fuse”, de 1985 e “Smokers’ Paradise”, de 1987, o único full-lenght lançado em 1986 intitulado “The Ice Machine” e pelo single “Home of The Brave, último registro e lançado em 1989. Grandes e raríssimos registros.