Arquivo de abril, 2014

 

hip_hip_hop_by_TheCharles

01 Excursions “A Tribe Called Quest”
02 I’m A Swing It “House of Pain”
03 Me Comprendes Mendes “Control Machete”
04 The Truth (ft. roisin & j-live) “Handome Boy Modeling School”
05 Here We Go “Das EFX”
06 Raspberry Fields “Cannibal Ox”
07 Prostituta “Nega Gizza”
08 Tamale “Tyler, The Creator”
09 Real Eyes (feat. melvin van peebles) “Quasimoto”
10 e=mc2 (feat. common) “J. Dilla”
11 So What’cha Want “Beastie Boys”
12 Pussy Galore “The Roots”
13 Oh Shit “The Pharcyde”
14 Work “Gang Starr”
15 Never in This World “The Mexakinz”
16 Black Skinhead “Kanye West”
17 Bring Da Ruckus “Wu-Tang Clan”
18 Insane In The Brain “Cypress Hill”
19 A Day at the Races (feat. big daddy kane & percee p) “Jurassic 5”
20 Family Business “The Fugees”
21 A Beast Caged “Dalek”
22 Mind Your Business “La Coka Nostra”
23 Doors Intro Confessions Of A Drug Addict “The Psycho Realm”
24 I’m Addicted “Delinquent Habits”

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Por Al Schenkel
Colaboração: Jana Wadenphul

Surgido como subcultura nas  áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque na década de 70 para o mundo, o Ride Into The Sound pela primeira vez traz aos leitores do blog um apanhado com 24 artistas/canções em uma mixtape sobre um dos gêneros mais brilhantes e com o maior embasamento e mobilização social de todos os tempos: o rap.

Seja através de discursos politizados e em temas construídos com base estabelecida sobre questões como pobreza, violência, racismo e tráfico de drogas, até nas linhas mais livres e em variantes musicais mais experimentais e reconstruções de identidade focadas por artistas mais novos, o rap assim como a cultura hip-hop em geral sempre manteve um papel fundamental na construção cultural e preocupação com o cidadão marginalizado, ao retratar a sobrevivência de quem vive às margens da sociedade e a conscientização do indivíduo como ser social.

Dos trompetes às batidas eletrônicas e samples, elementos associados ao rock, funk, soul e jazz, nesta primeira edição fazemos um passeio por diversas fases do gênero, desde nomes essenciais responsáveis primordialmente por sua ascensão nos anos 80 e começo dos 90 como A Tribe Called Quest, The RootsGang StarrBeastie Boys, The Fugges, House of PainWu-Tang Clan Cypress Hill; passando por nomes mais undergrounds como The Mexakinz, Control Machete The Psycho Realm, até artistas mais recentes e experimentais como Tyler, The Creator, Dalek e Kanye West, contando também com a participação de Nega Gizza − representando o gênero em terras brasileiras na mixtape da vez.

Abra a cabeça, procure mais informações e diga não à segregação de gêneros culturais/artísticos, pois a música deve ser utilizada e encarada como um poderoso instrumento de libertação das amarras, e não empunhada como arma para retroceder e individualizar suas ideias e seus ideais.

FANGE “Poisse” 2014)

Publicado: 23 de abril de 2014 em Noise Rock, Sludge
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fange

1.Grêle Molle 04:06
2.Cloches Fendues 04:52
3.Ammoniac 04:46
4.Suaire 08:07
5…. 02:15
6.Lucifour 05:46

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Por Al Schenkel

Poisse é o primeiro rebento do trio de sludge metal/noise rock francês, FANGE. Lançado em 14 de abril deste ano via Cold Dark Matter Records, o EP de estréia conta com seis faixas e destila influências entre outros de nomes como Melvins, Eyehategod, Crowbar e NIHILIST/ENTOMBED.

O trio surgiu no final de 2013, em Rennes, capital administrativa da região da Bretanha e conta em sua formação com Baptiste Gautier-Lorenzo (bateria), Benjamin Moreau (guitarra) e Jean-Baptiste Lévêque (barulhos e vocal). Fange, em francês significa lama, e como descrito no bandcamp oficial da banda, sua sonoridade é uma experiência suja, massiva e ruidosa, e nada poderia simplificar e ser tão certeiro quanto à proposta sugerida em sua música: este reduto de distorções, feedbacks e crueza em uma estréia completamente corrosiva e desnorteante. 

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01.Harm 2:05
02.No Eyes 2:40
03.Chain Mask 3:24
04.God Hole 1:54
05.Lords Prayer Underwater 1:15
06.Sewer Birth 3:17
07.Abduction (Lost Underground) 1:52
08.No Cross 1:34
09.Infinite Flesh 2:55
10.House of Suffering 3:01

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Por Al Schenkel

Sewer Birth é o álbum de estréia do Burnt Skull, duo de noise-rock formado em Austin por Dustin Pilkington (programação, vocais, guitarra) e Anthony Davis (programação, bateria).

Com letras bizarras e sonoridade caótica, o duo entrega em seu primeiro registro − lançado em 19 de janeiro deste ano − 10 faixas que exalam extrema brutalidade e dissonância, trazendo referências também a gêneros como hardcore, sludge e industrial a esta máquina texana de fazer ruídos.