01 Excursions “A Tribe Called Quest”
02 I’m A Swing It “House of Pain”
03 Me Comprendes Mendes “Control Machete”
04 The Truth (ft. roisin & j-live) “Handome Boy Modeling School”
05 Here We Go “Das EFX”
06 Raspberry Fields “Cannibal Ox”
07 Prostituta “Nega Gizza”
08 Tamale “Tyler, The Creator”
09 Real Eyes (feat. melvin van peebles) “Quasimoto”
10 e=mc2 (feat. common) “J. Dilla”
11 So What’cha Want “Beastie Boys”
12 Pussy Galore “The Roots”
13 Oh Shit “The Pharcyde”
14 Work “Gang Starr”
15 Never in This World “The Mexakinz”
16 Black Skinhead “Kanye West”
17 Bring Da Ruckus “Wu-Tang Clan”
18 Insane In The Brain “Cypress Hill”
19 A Day at the Races (feat. big daddy kane & percee p) “Jurassic 5”
20 Family Business “The Fugees”
21 A Beast Caged “Dalek”
22 Mind Your Business “La Coka Nostra”
23 Doors Intro Confessions Of A Drug Addict “The Psycho Realm”
24 I’m Addicted “Delinquent Habits”
Por Al Schenkel
Colaboração: Jana Wadenphul
Surgido como subcultura nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque na década de 70 para o mundo, o Ride Into The Sound pela primeira vez traz aos leitores do blog um apanhado com 24 artistas/canções em uma mixtape sobre um dos gêneros mais brilhantes e com o maior embasamento e mobilização social de todos os tempos: o rap.
Seja através de discursos politizados e em temas construídos com base estabelecida sobre questões como pobreza, violência, racismo e tráfico de drogas, até nas linhas mais livres e em variantes musicais mais experimentais e reconstruções de identidade focadas por artistas mais novos, o rap assim como a cultura hip-hop em geral sempre manteve um papel fundamental na construção cultural e preocupação com o cidadão marginalizado, ao retratar a sobrevivência de quem vive às margens da sociedade e a conscientização do indivíduo como ser social.
Dos trompetes às batidas eletrônicas e samples, elementos associados ao rock, funk, soul e jazz, nesta primeira edição fazemos um passeio por diversas fases do gênero, desde nomes essenciais responsáveis primordialmente por sua ascensão nos anos 80 e começo dos 90 como A Tribe Called Quest, The Roots, Gang Starr, Beastie Boys, The Fugges, House of Pain, Wu-Tang Clan e Cypress Hill; passando por nomes mais undergrounds como The Mexakinz, Control Machete e The Psycho Realm, até artistas mais recentes e experimentais como Tyler, The Creator, Dalek e Kanye West, contando também com a participação de Nega Gizza − representando o gênero em terras brasileiras na mixtape da vez.
Abra a cabeça, procure mais informações e diga não à segregação de gêneros culturais/artísticos, pois a música deve ser utilizada e encarada como um poderoso instrumento de libertação das amarras, e não empunhada como arma para retroceder e individualizar suas ideias e seus ideais.